Pesquisar este blog

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sen Hora

Resta esperar a tarde imperfeita,






encontrar-se longe.
Em cada jardim, de fundo finito,
rechaçar qualquer perspectiva de dias sem você.
Dividir o frio que dá na carne,
entrelaçar os ossos,
se entender por afinação.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Micídio

Nunca pensei que tivesse que te desenterrar um dia.
Minha ideia para nós era vida.
Ou fui eu quem morreu.
Pega o casaco,
vai ser o inesperado.
Chuta a porta do mundo,
conhece os portos e vive às gotas.
Fui eu que morri?
Vai, lança sorte,
despreza as amarras,
descobre pra que lado sopra o vento da liberdade,
e me conta o que achou.
Me conta o que matou.